quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Armas


O barulho de algumas armas de fogo pode causar lesões cerebrais leves. A informação integra um estudo realizado pela Universidade de Gotemburgo, na Suécia, que publicou os resultados da pesquisa na revista Journal of Neurotrauma.

Segundo a pesquisa, tiros de armas como os canhões superam os níveis máximos de ruído recomendados que o corpo humano pode suportar. Exemplo disso é que a lesão cerebral traumática é comum nos combatentes americanos no Iraque e Afeganistão.

Os soldados combatentes naqueles países sofreram com falhas de memória, além de transtornos nos processos mentais e problemas emocionais, de fala, visão e audição. A equipe sueca estudou os efeitos do barulho no cérebro de ratos e porcos.

No processo, efetuaram disparos de um canhão Howitzer, uma arma anti-tanque e uma espingarda, além de terem detonado explosivos plásticos sob a água. O Howitzer e a arma anti-tanque superaram os níveis máximos de exposição ao barulho de explosões ou disparos. Com isso, a pele e os ossos não conseguiram proteger o cérebro.

Segundo os cientistas, ocorre uma pressão que pode causar hemorragias no tecido cerebral. Estes resultados são semelhantes às lesões sofridas por soldados feridos ou mortos em guerras. Uma das conseqüências da pesquisa foi o fato de o Exército da Suécia ter restringido a exposição de seus membros a disparos e explosões.

Bom, como se não bastasse tudo o que já conhecemos e temos repúdio, ficamos sabendo de mais um malefício da guerra e de tudo o que ela envolve. Pobres ratos e porcos...

Fonte: Terra, com EFE

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