quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Vistoria

A adaptação insuficiente de banheiros e instalações para o acesso de portadores de deficiência foi a principal constatação do promotor especializado de defesa dos direitos da pessoa com deficiência, Ronald Pereira dos Santos, durante a visita feita na última semana, às escolas Emésio Dário de Araújo (Sol e Mar) e Geoalpha (Cohajap), em São Luiz, Maranhão. A vistoria dá continuidade ao trabalho realizado pela promotoria para verificar as condições de acessibilidade dos estabelecimentos escolares da capital maranhense.

De acordo com Pereira, grande parte das escolas já vistoriadas apresentam problemas quanto à acessibilidade. Ele esclarece que o objetivo das visitas é orientar proprietários e gestores quanto ás medidas necessárias a serem tomadas e garantir o acesso de pessoas com deficiências às instalações dos estabelecimentos. Já foram vistoriados os colégios Apoio, Liceu Maranhense, Aprovação e Santa Teresa.

'O problema da acessibilidade não inclui somente adaptações físicas. Uma das questões mais graves é a falta de intérpretes da Língua Brasileira de Sinais, impedindo o acesso pleno de portadores de deficiência aos serviços de educação prestados tanto pelo Poder Público, como pela iniciativa privada', complementou. 'Procuramos dar prazos razoáveis para a solução dos problemas detectados, mas se esses prazos não forem cumpridos, teremos que firmar acordos ou buscar a via judicial para garantir a adaptação'.

De acordo com o engenheiro Gilberto Mouchereck, os problemas mais comuns são a falta de barras de apoio e portas de largura suficiente para a passagem de cadeirantes nos banheiros, ausência de rampas ou falta de piso antiderrapante e inclinação adequada nas rampas existentes. Uma outra irregularidade comum é a falta de uma base com pelo menos 5 cm de altura para assentar os vasos sanitários e facilitar o uso pelos deficientes.

Fonte: imirante.com (http://imirante.globo.com)

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